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Porque devemos ter uma boa relação com o estômago?

Como é a sua relação com o estômago?

O Ayurveda olha para a boa digestão como  um dos pilares da saúde perfeita. A digestão inadequada é um factor causador de doenças. Assim, a medicina ayurvédica diz-nos que nada é mais importante para a saúde holistica do que a qualidade da digestão.

O mais importante é que para que uma alimentação equilibrada tenha o efeito devido, a digestão  seja suficientemente forte e equilibrada para podermos assimilar adequadamente os nutrientes contidos na alimentação. Se cada célula do corpo foi criada a partir de alimentos ingeridos, significa que se a comida for bem utilizada, as células serão bem construidas.

Os sábios do Ayurveda diziam que até o veneno poderia ser bom se pudéssemos digeri-lo adequadamente ao contrário de uma digestão inadequada, poder prejudicar demasiado a sáude, mesmo que a pessoa bebesse néctar.

O processo digestivo é descrito pelo Ayurveda, como um processo de aquecimento. Este acontece através da presença  de “agni”, ou seja, “fogo digestivo”.

Quando este fogo interno é bem alimentado e mantido aceso a uma intensidade adequada, todos os sistemas do corpo se desenvolvem. O sistema gástrico e intestinal digere a comida com eficiência e distribui os nutrientes necessários a cada célula, ao mesmo tempo que consome os produtos residuais sem deixar toxinas, resultando numa harmonia do corpo. Contudo, tratar mal esta chama digestiva terá  um preço elevado. Ou seja, resultará em manifestações como mau hálito, mau cheiro do corpo em geral, podendo derivar num sistema imunitário frágil e vulnerável a infecções.

As variações do agni- fogo digestivo, ou seja, quando este está demasiado baixo, demasiado alto, muito variável ou em equilibrio, estão relacionadas com o estado dos nossos doshas, isto é, os biotipos que, de acordo com o Ayurveda, constituem o ser humano.

As pessoas , cujo dosha predominante é o pitta, tendo este na sua base os elementos naturais, fogo e água, tendem a ter um apetite excessivo, em consequência de um fogo digestivo muito elevado. Kapha, o dosha de água e terra, pode ter um agni tão baixo, que poderá derivar em níveis de energia baixos assim como alguma tendência para engordar mesmo quando as pessoas com predominância deste biotipo, não comem muito. Os individuos do tipo vata, cujos elementos da natureza são ar e éter  (espaço circundante), sendo à partida pessoas mais agitadas, têm probabilidade de ter uma fome extrema ou uma grande falta de apetite.

De um modo geral, o agni pode ser aumentado através de exercícios , por exemplo, como uma prática específica  de yoga, com base em determinados ásanas ou reduzido com longos periodos de sono.

Quando temos fome e, por vezes sentimos ardor no estômago, deve-se ao facto do agni estar a queimar mais intensamente. Este ardor deve ser entendido como um sinal de que o corpo está pronto a aceitar e processar comida. Se dermos resposta a este sinal e comermos nesse momento, aumentamos a probabilidade de uma melhor digestão. Vários problemas fisiológicos estão realcionados com o facto de ingerirmos alimentos quando o fogo digestivo não está a pedir para ser alimentado, resultando daqui, não a produção de energia mas uma transformação da comida em gordura e toxinas.

Quando todos os sistemas do corpo estão a  funcionar de uma forma normal e saudável, o aparelho digestivo produz uma substância, que nos Ayurveda se chama  Ojas. O Ojas é produzido pelo corpo sob a forma de energia, gerando-se uma sensação de leveza global, uma ótima energia, um apetite forte e uma disgestão agradável e equilibrada, assim como uma eliminação regular, uma forte imunidade e capacidade de resistência.

Aumentando a presença de ojas no corpo, podemos restabelecer a manifestação física da força e da saúde.

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Afinal o que são chakras e como se manifestam no corpo?

Alinhamento de chakras é algo que se ouve falar mas que não sabemos muito bem do que se trata. Talvez seja algo mais para ser sentido do que para ser falado.

A palavra “Chakra” significa “roda” ou “vórtice”, e pertence ao modelo cosmológico induísta, onde a psicologia budista tem as suas mais antigas raízes. Os chakras são centros de energia.

São sete os chakras principais considerados pela psicologia oriental, ligando-se cada um a um certo tipo de consciência.

Todos os chakras têm um certo grau de ativação, no entanto, o psiquismo de cada pessoa investe mais nuns do que noutros, fazendo com que uns sejam mais ativos. Isto acontece, não pelo facto da pessoa conhecer a existência ou natureza dos chakras, mas sim por esta se ligar, de forma natural e predominante, às características próprias de uns ou de outros. A evolução máxima, possível para o homem, consistiria em este ir deslocando a sua consciência sempre para o chakra superior até conseguir fixá-la no mais elevado, tornando-o plena e definitivamente ativo.

Por “evolução” entende-se o “conhecimento de si”, este conhecimento implica estado consciente e é feito por níveis. Quando se atinge um nível de conhecimento, a consciência aí investida passa para um novo nível de manifestação, contínuo ao anterior e proporciona o desejo de avanço no auto-conhecimento. Sendo assim, o “fim da evolução humana” não é o fim da pessoa que o atingiu, mas sim a passagem para um nível superior do processo evolutivo.

As palavras “superior” e “inferior” relativamente aos chakras, referem-se ao estado de pressuposta limitação e conhecimento de si, em que a consciência da pessoa se encontra.

Os sete chakras situam-se de forma ascendente ao longo da coluna vertebral, através da qual circulam as energias criadoras da consciência.

Os três primeiros chakras (Muladhara, Swadhistana e Manipura) relacionam-se com o desenvolvimento do corpo físico, do ego e da personalidade percebida como força. O Anahata, representado por dois triângulos, um ascendente e outro descendente, que se cruzam em forma de estrela, é o centro onde se estabelecem, em contexto de amor, dois tipos de consciência, uma que procura manter o ego, pela ligação emotiva a outros egos; outra que procura transcendê-lo pelo despertar do sentimento de Compaixão. Finalmente os três últimos (Vishudda, Ajna e Sahasrara) relacionam-se com a realização humana, no campo da transpessoalidade e do auto-conhecimento.

Da atividade conjugada, em intensidades e polaridades diversas, dos sete chakras, resulta uma consciência específica para cada ser humano.

Cada um destes centros energéticos, tem uma influência específica no nosso estado, consoante a zona do corpo a que estão ligados e à forma como recebem informação do nosso interior e exterior.

No caso do primeiro chakra, situado na região do plexo pélvico (entre o ânus e os genitais), está relacionado com a criação e manutenção do ser humano individualizado. Orienta-se para a segurança e conservação do indivíduo. Comanda as glândulas supra-renais e tem como principais funções regular o fluxo de energia recebido do sol e da terra; regular a energia que utilizamos em atividade; regular a carga energética que a pessoa distribui; dar, à pessoa, gosto pela vida material; ajudar a preservar o corpo físico e dar vitalidade. É este chakra que ativa os outros chakras; que estimula a criação de raízes, ensina o uso correto do dinheiro; ajuda nas escolhas que a pessoa tem que fazer. É ainda este chakra que faz com que a pessoa se situe corretamente no tempo e no espaço.

A consciência resultante da ligação a este chakra de modo preponderante, sobrevalorizando a construção física, leva à obsessão com o corpo e o medo excessivo de perdê-lo; sendo este medo a matriz de todos os medos do Homem. Neste caso, o individuo torna-se agressivo e defensivo, exagerando todas as ameaças, podendo, em casos extremos, vê-las onde não existem. A energia deste chakra é, assim, desviada para a produção de fenómenos psicológicos ligados ao medo e ao apego físico, ficando muito pouca disponível para a conservação equilibrada do corpo.

O Chakra base entra em bloqueio através da violência, perante explosão de nervos, risco de vida, com falta de conexão com a terra e descuido do corpo físico. Ele acelera perante a impaciência, irritação, quando a pessoa come em excesso, com a busca excessiva de prazeres e perante o egoísmo. Este chakra desacelera com um estado de desprendimento, perante dificuldades materiais, problemas familiares ou desemprego.

A desordem deste chakra reflete-se no corpo físico através de obesidade, bulimia, problemas musculares e nos tendões, reumatismo, dores ciáticas, hemorróidas,  problemas em urinar ou defecar, problemas nos rins, distúrbios nas glândulas supra-renais, entre outros.

A patologia psicológica deste centro é o medo, em todas as suas formas e graus de intensidade.

Duas das formas de recuperação das funções deste e outros chakras em desequilíbrio, é através da prática de yoga e meditação. Através de exercícios específicos e de consciencialização de cada um dos centros energéticos, o Homem poderá manter-se saudável e com vitalidade.

 

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Porque devemos incluir exercicios de automassagem na nossa rotina diária?

Sentir melhor fisica, mental e emocionalmente é algo que todos nós queremos e precisamos.

Tal como tomamos banho, comemos, lavamos os dentes, dormimos, trabalhamos, estudamos, cuidarmos do nosso corpo, devemos incluir outras práticas diárias que nos ajudem a sentir mais leves e com mais energia.

A massagem é uma das técnicas que deve ser regular na nossa vida, estabelecendo esta uma boa conexão entre o corpo e a mente.

Vários são os exercicios de toque, amassamento, pressão, deslizamento no corpo que nos permitem libertar tensões que se acumulam no dia-a-dia, tal como outro tipo de “sujidade” que deverá ser limpa, restabelecendo e regenerando o corpo.

Quando tomamos banho, sentimos que a água vai limpar as impurezas e toxinas acumuladas e libertas pelo nosso corpo. Em simultâneo, a nivel mental sentimo-nos mais relaxados, mais leves e mais limpos.

O mesmo acontece com a massagem, ou seja, entre outras sensações, sentimo-nos mais leves e mais limpos.

Contudo, a massagem vai um pouco mais além em beneficios. Esta permite que a conexão entre corpo e mente seja ainda mais profunda e nos liberte de forma mais prolongada de tensões, toxinas e outras impurezas físicas, mentais e emocionais, que ao logo dos anos se instalam de forma mais profunda, enraizando e criando mesmo registos nas nossas células.

É assim fundamental libertarmo-nos de todo este “lixo” e revitalizarmos todos os dias, massajando o nosso corpo e libertando a mente de pensamentos tóxicos, ao mesmo tempo que relaxamos e nos energizamos.

Relaxar e energizar é possivel em simultâneo, pois só repomos a nossa energia se promovermos o relaxamento.

Estimular o funcionamento dos órgãos internos, a circulação sanguínea e linfática são algumas das funções da massagem que resultam em múltiplos benefícios para o nosso corpo, para a nossa mente e emoções.

Vários são os exercícios de automassagem que podemos aprender a aplicar diariamente, mesmo que de forma alternada nos vários dias da semana.

Quando estes exercicios de massagem são aplicados nos membros, zona abdominal, cabeça, pescoço, logo pela manhã deixam-nos com mais energia para enfrentar o dia. Todavia, se feitos à noite libertam-nos de tensões e promovem um relaxamento mais profundo.

 

Criámos um e-book de automassagem que poderá descarregar gratuitamente, saber um pouco mais sobre automassagem e introduzir vários exercícios na sua rotina diária.

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